terça-feira, 26 de maio de 2009

A Segregação Racial


Um dos principais problemas da sociedade americana de então era a segregação racial. Segregação racial pode definir-se como a atitude ou politica que se traduz em tratamentos diferenciados, impostos aos indivíduos (neste caso de raça negra) nos EUA. A população negra vivia numa situação de pobreza e estavam sujeitos a atitudes de segregação racial nos autocarros, escolas, restaurantes, teatros, bebedouros públicos, etc…. Ao longo dos anos 60, a comunidade negra do EUA chefiada por Martin Luther King organizou inúmeras manifestações pacifistas pela igualdade de direitos cívicos entre as raças branca e negra, como por exemplo o direito ao voto e a igualdade no emprego.

A Queda do Muro de Berlim


A queda do Muro de Berlim (símbolo da separação entre a Europa Ocidental e o mundo comunista) marcou o fim da Guerra Fria.

Gorbachev e o fim do comunismo


Com vista a vencer a estagnação do comunismo Gorbachev, adoptou as seguintes medidas que foram determinantes para a desagregação do comunismo na URSS e nos países de Leste, onde eclodiram movimentos de independência:
- Democratização do sistema político com a realização de eleições livres para deputados (Parlamento), a legalização dos partidos políticos (da oposição), a permissão de uma liberdade de expressão e de informação nunca antes vista na URSS (discussão de assuntos como a corrupção, a ineficácia administrativa, a Guerra no Afeganistão, o alcoolismo e a toxicodependência), a abolição da censura, a libertação dos opositores políticos (dissidentes), o regresso dos exilados políticos e a renovação da administração com mão-de-obra qualificada.
- Descentralização/reforma da economia, com a diminuição das despesas militares, a aceitação da economia de mercado, a abertura económica à iniciativa privada e ao investimento estrangeiro.

Sociedade de Consumo


sábado, 23 de maio de 2009

Objectivos

Objectivos
1. Identificar os objectivos da criação do Plano Marshall.
2. Indicar os blocos, líderes, organizações militares e económicas que se formaram após a 2ª Guerra Mundial.
3. Definir sucintamente “Guerra Fria”.
4. Explicar em que consistiu o bloqueio a Berlim pelos soviéticos, em 1948-49, e como reagiu os EUA ao mesmo.
5. Explica a principal razão da construção do Muro de Berlim em 1961.
6. “Definir” as palavras-chave: –Sukarno, Martin Luther King, Neil Armstrong, Ho Chi Minh e Keneddy, Gandhi, American Way of Life, Guerra do Vietname Ku Klux Klan
7. Descrever sucintamente os factores do crescimento económico e militar dos EUA após a 2ª Guerra Mundial.
8. Descrever o principal problemas social vividos nos E.U.A. nas décadas de 60-70 (ou seja explicar a segregação racial).
9- Indicar os países hegemónicos, que procurava a CEE combater, aquando da sua criação.
- Nomear as personagens históricas que propuseram a criação da CECA e o nome do tratado que instituiu esta organização.
- Identificar os países fundadores da CECA.
- Indicar o número de países que na actualidade fazem parte da UE.
- Definir sucintamente Erasmus.
- Nomear o actual presidente da Comissão europeia.
- Indicar a importância do Tratado de Roma/objectivos da criação da CEE.
- Explicar a importância do Tratado de Maastricht (objectivos).
- Referir os órgãos de funcionamento da União Europeia e suas funções.
- Localizar no tempo a entrada de Portugal na CEE.
10. Identifica iconograficamente: Fidel Castro, Martin Luther King, Mao Tsé-Tung, Che Guevara, Marechal Tito, Mikhail Gorbachev
11. Definir “terciarização da sociedade” e indicar a classe social que está ligada ao sector terciário.
12. Referir os meios utilizados que estimulam a atracção pelo consumo.
13. Descrever os “perigos” actuais da “sociedade de consumo”.
14. Referir os movimentos de contestação à sociedade de consumo nos finais dos anos 60 e inícios das décadas de 70 e valores que defendem e/ou contestam .
15.Distinguir as políticas (em termos dos princípios adoptados) de Nikita Kruschev, Leonidas Brejnev e Mikhail Gorbachev.
16. Explicar as medidas de Gorbachev no plano político/social e económico que foram determinantes para o fim do comunismo na Europa.
17. Explicar sucintamente o significado político da “Queda do Muro Berlim”.

domingo, 19 de abril de 2009

HOLOCAUSTO




Com o nazismo, o mundo assistiu a um dos maiores massacres da História. As vítimas da barbárie nazi no campo de Auschwitz foram judeus, ciganos, homossexuais, Testemunhas de Jeová, deficientes e prisioneiros de guerra soviéticos. No entanto, Os judeus, considerados raça impura e perigosa, foram ferozmente perseguidos.De 1939 a 1941, os nazis fizeram prisões em massa e deportaram os judeus para bairros na Polónia (guetos). Os guetos eram locais sobrelotados onde os judeus e ciganos morriam de fome e doenças. Em 1942, os nazis decretaram a “solução final”, o genocídio, isto é, o extermínio total dos judeus da Europa. A partir dessa data, cerca de 7 milhões de pessoas - das quais a maioria eram judeus – foram enviadas para os campos de concentração e extermínio. Os campos de concentração eram autênticas fábricas da morte. À chegada aos campos de concentração separavam-se os mais fortes que iriam trabalhar durante algum tempo. Os restantes – as mulheres, as crianças, os velhos, os doentes e os deficientes - eram executados em câmaras de gás. Os deportados ficavam sem nada do que possuíssem (roupas, anéis, sapatos, óculos, carrinhos de bebé, e mesmo próteses). Existiam médicos nazis que utilizavam alguns presos como cobaias, em experiências pseudo – médicas. Os nazis matavam também pelo método a que chamavam “morte pelo trabalho”. Os presos eram obrigados a trabalhar em condições extremamente duras - morriam de exaustão. Ao mesmo tempo sofriam grandes privações de alimentos, péssimas condições de higiene, a brutalidade dos guardas e castigos arbitrários. Milhares de cadáveres foram queimados em fornos crematórios. Mesmo os cadáveres eram saqueados (cabelos, dentes de ouro, cinzas dos corpos). O mundo só deu conta deste holocausto quando a guerra terminou. Tratou-se de um crime contra a humanidade que jamais se apagará das nossas memórias.

terça-feira, 24 de março de 2009

A Guerra Civil de Espanha e a 2ª Guerra Mundial


A Guerra Civil de Espanha serviu para testar armamento usado na 2ª Guerra Mundial (aviões, bombas incendiárias e bombas explosivas).
Utilizou-se pela 1ª vez o terrorismo sistemático contra a população civil, sob a forma de bombardeamentos aéreos e vinganças destruidoras (algo que vai ser recorrente na 2ª Guerra Mundial). O ataque à cidade basca de Guernica, em 27 de Abril de 1937, obra da Legião Condor (aviadores alemães ao serviço dos nacionalistas), serviu de ensaio geral ou campo de experiência do que viria acontecer às capitais do resto da Europa na 2ª Guerra Mundial, principalmente à cidade de Londres, a mais afectada pela aviação alemã. Do ataque a Guernica resultaram 1654 mortos e 889 feridos, tendo a cidade ficado totalmente arrasada. Este drama foi evocado por Picasso, na sua obra Guernica.
Ao longo da Guerra Civil de Espanha, as forças em confronto contaram com o apoio de estrangeiros: os nacionalistas, da Itália e da Alemanha e os republicanos da URSS. Esta guerra civil prefigurou os blocos em confronto na 2ª Guerra Mundial.
As consequências da guerra foram desastrosas – cerca de 600 mil pessoas morreram, outras ficaram mutiladas e muitas exilaram-se com receio da vingança dos vencedores (por ex. em França).
Em 1939, o general Franco, apelidado de Caudilho (chefe) obteve a vitória e instaurou no país uma ditadura de tipo fascista que durou até 1975.

Objectivos

Objectivos
-Mencionar as forças em confronto na Guerra Civil de Espanha e os apoios internacionais de que dispunham as duas forças em luta neste conflito.
- Indicar a facção vencedora da Guerra Civil Espanhola.
- Referir quem passou a governar a Espanha após a Guerra Civil de Espanha e que regime político instaurou.
- Relacionar a Guerra Civil de Espanha com a 2ª Guerra Mundial.

-Indicar as causas que levaram ao deflagrar da 2ª Guerra Mundial e as anexações territoriais, distinguindo as "atitudes" dos regimes democráticos (França e Inglaterra) e dos regimes ditatoriais (Alemanha, Japão e Itália).

- Indicar a estratégia utilizada pelos Alemães na primeira fase da guerra e o balanço da mesma.

-Justificar a entrada dos EUA na guerra.

- Explicar os seguintes conceitos (ter em atenção a ordem cronológica correcta dos acontecimentos): Batalha de Estalinegrado, Kamikases, Hiroxima, Nagasáqui, Ataque a Pearl Harbour, Invasão da Polónia, Batalha de Inglaterra, Rendição da Alemanha, Capitulação do Japão, Desembarque na Normandia (dia “D”), posição neutral de Portugal na 2ª Guerra Mundial, Aristides de Sousa Mendes.

- Explicar em que consistiu o pacto germano-soviético de 1939.

- Explicar o deflagrar da 2ª Guerra Mundial.

-Indicar as vítimas da barbárie nazi.

-Explicar o “O Terror Nazi” (focar conceitos de racismo, ani-semitismo, genocídio, holocausto guetos, campos de concentração e extermínio, fábrica da morte, fornos crematórios, etc…).

- Ordenar cronologicamente: Ataque a Pearl Harbour, Invasão da Polónia, Lançamento das bombas atómicas, Rendição da Alemanha, Capitulação do Japão, Desembarque na Normandia.

Identificar iconograficamente: José Estaline, Winston Churchill, Erwin Rommel, Charles De Gaulle, Franklin Roosevelt e Adolfo Hitler.

- Descrever de fotma sucinta as consequencias da 2ª Guerra Mundial.
- Identificar principal objectivo da criação da ONU.

segunda-feira, 23 de março de 2009

O Genocídio


Com o nazismo, o mundo assistiu a um dos maiores massacres da História.
Os judeus, considerados raça impura e perigosa, foram ferozmente perseguidos.
De 1939 a 1941, os nazis fizeram prisões em massa e deportaram os judeus para bairros na Polónia (guetos). Os guetos eram locais sobrelotados onde os judeus e ciganos morriam de fome e doenças. Em 1942, os nazis decretaram a “solução final”, o genocídio, isto é, o extermínio total dos judeus da Europa. A partir dessa data, cerca de 7 milhões de pessoas - das quais a maioria eram judeus – foram enviadas para os campos de concentração e extermínio. Os campos de concentração eram autênticas fábricas da morte. À chegada aos campos de concentração separavam-se os mais fortes que iriam trabalhar durante algum tempo. Os restantes – as mulheres, as crianças, os velhos, os doentes e os deficientes - eram executados em câmaras de gás. Os deportados ficavam sem nada do que possuíssem (roupas, anéis, sapatos, óculos, carrinhos de bebé, e mesmo próteses). Existiam médicos nazis que utilizavam alguns presos como cobaias, em experiências pseudo – médicas. Os nazis matavam também pelo método a que chamavam “morte pelo trabalho”. Os presos eram obrigados a trabalhar em condições extremamente duras - morriam de exaustão. Ao mesmo tempo sofriam grandes privações de alimentos, péssimas condições de higiene, a brutalidade dos guardas e castigos arbitrários. Milhares de cadáveres foram queimados em fornos crematórios. Mesmo os cadáveres eram saqueados (cabelos, dentes de ouro, cinzas dos corpos). O mundo só deu conta deste holocausto quando a guerra terminou. Tratou-se de um crime contra a humanidade que jamais se apagará das nossas memórias.

domingo, 8 de março de 2009

AS OCUPAÇÕES ALEMÃS NA EUROPA.


A QUE SE DEVEU O DEFLAGRAR DA 2ª GUERRA MUNDIAL?


Após a ocupação da Renânia, Áustria e Checoslováquia (entre 1933 e 1939) a França e a Inglaterra declararam não tolerar mais a política expansionista da Alemanha.
A Alemanha, na conquista do “espaço vital”, reclamou para si a posse do território de Danzig (corredor polaco que separava a Alemanha da Prússia Oriental).
A Polónia recusou a entrega de Danzig.
Os alemães invadiram a Polónia a 1 de Setembro de 1939.
A 3 de Setembro de 1939, a França e a Inglaterra, apoiantes da Polónia, declaram guerra à Alemanha, deflagrando, assim, a 2ª Guerra Mundial.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

RACISMO E ANTI-SEMITISMO




"O objectivo da minha luta é assegurar a existência e o desenvolvimento da nossa raça e do nosso povo" - afirmou Hitler.

-Hitler defendia a ideia da superioridade da raça ariana, povo indo-europeu, de que os alemães seriam os "mais puros representantes". Os judeus defendiam que existiam raças inferiores, judeus, ciganos, negros, e uma raça superior, a raça ariana.
-Os judeus eram considerados uma raça inferior (a partir de 1933, foram marginalizados e alvo de perseguições nazis (descrever formas de perseguição), o chamado anti-semitismo. O anti-semitismo consistia no ódio aos judeus. Considerados os culpados de todo o mal que se abateu sobre a Alemanha, nemhum judeu podia ser olhado como cidadão alemão. Eram acusados de explorarem os alemães e de espalharem o comunismo.

- Todas as populações de língua alemã deviam reunir-se numa "Grande Alemanha" (por isso era necessário conquistar "espaço vital", situado no leste da Europa, para o desenvolvimento do país).









Genocídio – Extermínio em massa de um grupo humano (com a mesma nacionalidade, a mesma origem étnica ou a mesma religião).








CRIANDO ARIANOS SAUDÀVEIS


Arianos: Conjunto de povos do ramo indo-europeu, pertencentes a uma mesma familia linguística, dos quais, segundo os nazis, descendiam directamente os povos germânicos e escandinavos. Esta teoria nazi é totalmente desprovida de fundamento científico.


Para os nazis - fisicamente os arianos deviam ser altos, fortes, louros e de olhos azuis. Segundo Hilter, esta raça era intelectualmente superior, tese sem fundamento científico.

"NOITE DE CRISTAL"


Na noite de 9 de Novembro de 1938, os nazis destruíram 270 sinagogas e lojas judias. Nos dias seguintes, 20 000 de judeus foram presos e enviados para campos de concentração, sendo que 2000 morreram.




A TOMADA DE PODER PELOS NAZIS


O "Salvador da Pátria"

Em 1926, foi implantada em Portugal uma ditadura militar pelo General Gomes da Costa.
O homem forte desse regime iria ser António de Oliveira Salazar, nomeado ministro das Finanças, por Óscar Carmona (Presidente da República) em 1928.
Óscar Carmona acreditava que Salazar seria capaz de resolver a grave crise económica-financeira e o clima de instabilidade que Portugal atravessava. Com efeito, verificava-se o agravamento da situação económica, devido ao aumento da inflação e da dívida pública.
O défice orçamental tinha-se agravado (o valor das receitas do Estado era inferior ao valor das despesas).
António de Oliveira Salazar, no acto de posse como Ministro das Finanças afirmou de forma enérgica e decidida a sua acção política: “Sei muito bem o que quero e para onde vou, mas não se me exija que chegue ao fim em poucos meses”.
Salazar impôs imediatamente uma política de austeridade, reorganizando as finanças do país. Recorreu, sobretudo ao aumento dos impostos e à redução das despesas públicas de todos os ministérios (principalmente nos domínios da Saúde, Educação e nos salários dos funcionários públicos). Logo no final do primeiro ano de mandato como ministro das Finanças conseguiu que o valor das receitas de Estado fosse superior ao valor das despesas.
Conseguiu, assim, eliminar o défice financeiro, o que lhe valeu um grande prestígio e foi considerado, por muitos, o “Salvador da Pátria”, imagem inspirada no primeiro rei português – D. Afonso Henriques - que foi cultivada pelo regime, desde cedo, através de cartazes de propaganda.

A Revolução de Outubro de 1917

Com a queda do czar Nicolau II, em Fevereiro de 1917, formou-se um Governo Provisório composto por liberais e socialistas moderados, que instauraram o liberalismo parlamentar.
A revolução burguesa de Fevereiro, no entanto não pôs fim à participação dos Russos na Grande Guerra, uma das exigências do soviete de trabalhadores, soldados, sectores da pequena burguesia e militantes socialistas de Petrogrado, nem conseguiu satisfazer largas camadas sociais, ficando muito aquém das suas expectativas. De facto, o número de mortos e estropiados de guerra não parava de aumentar, provocando a deserção de muitos soldados. Por outro lado, a crise persistia: a escassez de alimentos, a ausência de distribuição da terra, a alta dos preços, a miséria, o atraso económico e as desigualdades socais, contribuíam também para a insatisfação popular. O povo russo gritava “ Paz, Pão e Terra. Abaixo a Guerra”.
Por conseguinte, e através de uma intensa propaganda o soviete de Petrogrado, liderado pelos bolcheviques Lenine e Trotsky exigia a paz imediata com a Alemanha, a abolição de toda a propriedade privada (na posse da Burguesia), como fábricas, terras e minas, ou seja a nacionalização e colectivização de toda a economia russa, seguida da distribuição das terras aos camponeses e controle das fábricas pelos operários. Preconizavam a tomada de poder pelo operariado (em aliança com o campesinato), para impor uma sociedade socialista sem classes, na qual os trabalhadores seriam a classe dominante, retirando todo o poder à burguesia (capital - bancos, terras e fábricas) e transferindo-o para o Estado.
A incapacidade dos governos provisórios ( de Lvov e KerensKy)em resolver os problemas da Rússia levou os Bolcheviques à Revolução de Outubro de 1917. A polícia militar bolchevique através de uma insurreição armada, ocupou os pontos estratégicos da cidade, prendeu os ministros do Governo Provisório e dissolveu a Duma. Os Bolcheviques instauraram com sucesso, a primeira revolução socialista da História.