terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

RACISMO E ANTI-SEMITISMO




"O objectivo da minha luta é assegurar a existência e o desenvolvimento da nossa raça e do nosso povo" - afirmou Hitler.

-Hitler defendia a ideia da superioridade da raça ariana, povo indo-europeu, de que os alemães seriam os "mais puros representantes". Os judeus defendiam que existiam raças inferiores, judeus, ciganos, negros, e uma raça superior, a raça ariana.
-Os judeus eram considerados uma raça inferior (a partir de 1933, foram marginalizados e alvo de perseguições nazis (descrever formas de perseguição), o chamado anti-semitismo. O anti-semitismo consistia no ódio aos judeus. Considerados os culpados de todo o mal que se abateu sobre a Alemanha, nemhum judeu podia ser olhado como cidadão alemão. Eram acusados de explorarem os alemães e de espalharem o comunismo.

- Todas as populações de língua alemã deviam reunir-se numa "Grande Alemanha" (por isso era necessário conquistar "espaço vital", situado no leste da Europa, para o desenvolvimento do país).









Genocídio – Extermínio em massa de um grupo humano (com a mesma nacionalidade, a mesma origem étnica ou a mesma religião).








CRIANDO ARIANOS SAUDÀVEIS


Arianos: Conjunto de povos do ramo indo-europeu, pertencentes a uma mesma familia linguística, dos quais, segundo os nazis, descendiam directamente os povos germânicos e escandinavos. Esta teoria nazi é totalmente desprovida de fundamento científico.


Para os nazis - fisicamente os arianos deviam ser altos, fortes, louros e de olhos azuis. Segundo Hilter, esta raça era intelectualmente superior, tese sem fundamento científico.

"NOITE DE CRISTAL"


Na noite de 9 de Novembro de 1938, os nazis destruíram 270 sinagogas e lojas judias. Nos dias seguintes, 20 000 de judeus foram presos e enviados para campos de concentração, sendo que 2000 morreram.




A TOMADA DE PODER PELOS NAZIS


O "Salvador da Pátria"

Em 1926, foi implantada em Portugal uma ditadura militar pelo General Gomes da Costa.
O homem forte desse regime iria ser António de Oliveira Salazar, nomeado ministro das Finanças, por Óscar Carmona (Presidente da República) em 1928.
Óscar Carmona acreditava que Salazar seria capaz de resolver a grave crise económica-financeira e o clima de instabilidade que Portugal atravessava. Com efeito, verificava-se o agravamento da situação económica, devido ao aumento da inflação e da dívida pública.
O défice orçamental tinha-se agravado (o valor das receitas do Estado era inferior ao valor das despesas).
António de Oliveira Salazar, no acto de posse como Ministro das Finanças afirmou de forma enérgica e decidida a sua acção política: “Sei muito bem o que quero e para onde vou, mas não se me exija que chegue ao fim em poucos meses”.
Salazar impôs imediatamente uma política de austeridade, reorganizando as finanças do país. Recorreu, sobretudo ao aumento dos impostos e à redução das despesas públicas de todos os ministérios (principalmente nos domínios da Saúde, Educação e nos salários dos funcionários públicos). Logo no final do primeiro ano de mandato como ministro das Finanças conseguiu que o valor das receitas de Estado fosse superior ao valor das despesas.
Conseguiu, assim, eliminar o défice financeiro, o que lhe valeu um grande prestígio e foi considerado, por muitos, o “Salvador da Pátria”, imagem inspirada no primeiro rei português – D. Afonso Henriques - que foi cultivada pelo regime, desde cedo, através de cartazes de propaganda.

A Revolução de Outubro de 1917

Com a queda do czar Nicolau II, em Fevereiro de 1917, formou-se um Governo Provisório composto por liberais e socialistas moderados, que instauraram o liberalismo parlamentar.
A revolução burguesa de Fevereiro, no entanto não pôs fim à participação dos Russos na Grande Guerra, uma das exigências do soviete de trabalhadores, soldados, sectores da pequena burguesia e militantes socialistas de Petrogrado, nem conseguiu satisfazer largas camadas sociais, ficando muito aquém das suas expectativas. De facto, o número de mortos e estropiados de guerra não parava de aumentar, provocando a deserção de muitos soldados. Por outro lado, a crise persistia: a escassez de alimentos, a ausência de distribuição da terra, a alta dos preços, a miséria, o atraso económico e as desigualdades socais, contribuíam também para a insatisfação popular. O povo russo gritava “ Paz, Pão e Terra. Abaixo a Guerra”.
Por conseguinte, e através de uma intensa propaganda o soviete de Petrogrado, liderado pelos bolcheviques Lenine e Trotsky exigia a paz imediata com a Alemanha, a abolição de toda a propriedade privada (na posse da Burguesia), como fábricas, terras e minas, ou seja a nacionalização e colectivização de toda a economia russa, seguida da distribuição das terras aos camponeses e controle das fábricas pelos operários. Preconizavam a tomada de poder pelo operariado (em aliança com o campesinato), para impor uma sociedade socialista sem classes, na qual os trabalhadores seriam a classe dominante, retirando todo o poder à burguesia (capital - bancos, terras e fábricas) e transferindo-o para o Estado.
A incapacidade dos governos provisórios ( de Lvov e KerensKy)em resolver os problemas da Rússia levou os Bolcheviques à Revolução de Outubro de 1917. A polícia militar bolchevique através de uma insurreição armada, ocupou os pontos estratégicos da cidade, prendeu os ministros do Governo Provisório e dissolveu a Duma. Os Bolcheviques instauraram com sucesso, a primeira revolução socialista da História.